O XUKALHO

Blogue para "axukalhar" as memórias...e não só.

quarta-feira, 30 de março de 2011

JÁ NÃO SE PODE DIZER A VERDADE...


Horário de visitas ao Hospital: Das 15 às 17 horas


A minha mulher perguntou-me:

- Com quantas mulheres já dormiste?

E, orgulhosamente, respondi...

- Só contigo, meu amor. Com as outras, fiquei acordado...

MOMENTO DE BOA DISPOSIÇÃO



Tinha acabado de chegar ao Alentejo uma excursão de espanhóis. Ao verem um alentejano, o guia comunicou aos passageiros:

- Ahora me voy hablar con ese portugues alentejano.

Dirigindo-se ao alentejano perguntou-lhe:

- Hola, como te llamas?

- Toino...

- Yo también me llamo Antonio !

- Cual és tu profesión ?

- Sou músico...

- Yo también soy musico... Y que tocas?

- Toco trompete, e tu ?

- Yo también toco trompete. Una vez fue a la Fiesta de Nuestra Señora de los Remédios y toqué tan bien, que a Señora bajó del andor y empezó a llorar.

E replicou o alentejano:

- E ê fui uma vez à Festa do Senhor dos Passos e toquei tan bem, tan bem, que o Senhor largou a cruz, agarrou-se a mim e disse-me: 'Ah, g'anda Toino, tocaste melhor que o cabrão do espanhol que fez chorar a minha mãezinha.

O Chinês do FUTRE

segunda-feira, 28 de março de 2011

MOMENTO DE POESIA




A BACO


Vou-te cantando, Baco!

Não pela colheita de hoje, que é pequena,

Mas pela de amanhã, muito maior!

Vou-te pondo nos cornos estas flores,

Que não querem ser líricas nem puras,

Mas humanas, sinceras e maduras.

Vou-te cantando, e vou cantando o sol,

A terra, a água o lume e o suor.

Vou erguendo o meu hino

Como levanta a enxada o cavador.

Lá nesse Olimpo em geios,

Único Olimpo etério em que acredito,

Aí me prosterno, rendo e te repito

Que és eterno,

Mais do que Deus e mais do que o seu mito.

Beijo-te os pés - os cascos de reixelo;

Olho-te os olhos de pupila em fenda;

E sabendo que és fauno, ou sátiro ou demónio,

Sei que não és mentira nem és lenda!

Dionisio do Douro!

Pêlos no púbis como um homem,

Calos nas mãos ossudas!

E bêbedo de mosto e de alegria,

À luz da negra noite e do claro dia.

Cachos de alvarelhão de cada lado

Da marca universal da natureza.

Ela, roxa e retesa

Como expressão da vida.

A beleza

Sempre no seu lugar, erguida!

E folhas de formosa pelos ombros,

Pelos rins, pelos braços,

Por onde a seiva rasga o seu caminho.

E a cabeça coberta

De cheiro a sémen e a rosmaninho.

Modula a sensual respiração

Do arcaboiço fundo do seu peito

Uma flauta de cana alegre e musical.

E és humano,

Quanto mais és viril e animal!


Eis os meus versos, pois, filho de Agosto

E dos xistos abertos.

Versos que não medi, que não contei,

Mas que estão certos

Pela sagrada fé com que tos dei!



Miguel Torga

O PORCHE do FUTRE

sábado, 26 de março de 2011

ESTE SÓ APITA PARA PENALTY DEPOIS DO JOGO ACABAR.

Do que a gente se livrou ...

Como é que o neto do Comendador se meteu nisto ?

Ah grande Bastonario.


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quinta-feira, 24 de março de 2011

VALÁQUIA VLAD TEPES OU O CONDE DRÁCULA


O mais famoso vampiro do mundo é sem dúvida nenhuma o Conde Drácula. E eis que surge a pergunta: Ele existiu ou não?
Historicamente provado ele existiu mas não como um vampiro. O seu nome era Vlad Tepes, ou Vlad Drácula, mais exatamente Vlad III. Vlad Drácula tem sido tão confundido com a moderna lenda dos vampiros que é difícil ignorá-lo, mas com a razão de corrigir o conceito popular sobre esta personagem tão desconhecida.
Todos sabem quem foi Vlad Drácula. Ou pelo menos pensam que sabem. De acordo com a opinião popular, Vlad Drácula, também conhecido como Vlad o Empalador (Tepes), foi um príncipe no país da Transilvânia durante o século XV. Por causa de sua extrema crueldade, ficou conhecido como Drácula, que significa "filho do diabo". Era tão diabólico que as pessoas acreditavam que era um vampiro, ou pelo menos tinha um pacto com o diabo.
Vlad III, como era chamado, já que nem Tepes nem Drácula são nomes ou títulos verdadeiros, foi um personagem real.
O termo "Drácula", que originalmente não significa "filho do diabo", mas "filho do Dragão", veio de seu pai, que era filho de um Cavaleiro da Ordem do Dragão.
Vlad II era chamado "Dracul", que significa "Dragão".
Vlad III, o seu filho, era chamado "Drácula".
A confusão da terminologia cresceu por causa da palavra "Drache", ou Dragão, que foi o cognome de Vlad II, e similar à palavra Romana "Drac", que pode significar dragão ou diabo (considerando as factos depois da subida ao poder de Vlad III, "filho do Diabo" o que é mais apropriado para o seu nome.) Ele viveu de 1431 a 1476.
Na realidade, ele não foi o governante da Transilvânia. Ele foi de facto o governante de uma região vizinha conhecida como Valáquia, originalmente parte do Império Romano conhecido como Dacia, estas terras estavam sobre o controle da Hungria por volta do século XI.
Enquanto esta parte da história europeia se torna fascinante ao ler, encontramo-nos particularmente envolvidos com um indivíduo, Vlad III, ou Drácula, deixemos de lado a intriga política, batalhas e alianças das províncias na região e concentraremos a nossa atenção em Vlad. Vlad nasceu numa cidade da Transilvânia chamada Sighisoara em 1431 enquanto o seu pai, Vlad II, vivia exilado.
Vlad II tentava conseguir apoios para reconquistar o trono de Valáquia de Alexandru I.
Nada mais se sabe sobre a infância de Vlad III.
Teve dois irmãos, Mircea e Radu.
A sua educação primária foi-lhe dada por sua mãe. A sua verdadeira educação veio mais tarde, quando seu pai recuperou o trono, eliminando Alexandru. Teve uma educação típica para a época. Foram-lhe transmitidos ensinamentos que o tornariam um perfeito cavaleiro cristão, incluindo combate pessoal, artes relacionadas com a guerra, táticas...
Mesmo depois de Vlad II ter reconsquistado o trono, a situação da Valáquia era instável. Guerra após guerra Vlad III tornou-se prisioneiro de um Sultão e a Valáquia foi dominada pelo Império Otomano.
Depois de algumas guerras Vlad II recuperou o trono e fez com que seu filho fosse solto. Mas foi assassinado pelos Otomanos e Vlad III foi prisioneiro do novo Imperador, esperando sempre pela hora da revolta, para vingar a morte do seu pai.
Foi com estes pensamentos que retomou o poder . Este foi o início do grande período de Vlad III no trono: de 1456 até 1462 fez a cidade de Trigoviste a capital, e construiu um castelo nas Montanhas próximas ao Rio Arges. Começou a sua própria guerra contra os Turcos durante aquele período, e obteve certo êxito.
Tornou-se um herói, tinha habilidade de luta, a sua crueldade fez com que os soldados Turcos o temessem. Mas como vimos anteriormente, a Valáquia não tinha meios de prosseguir a investida contra os Turcos sem a ajuda do rei da Hungria, Matthias Ccovinus, o filho de John Hunyadi, apoiou-o muito pouco.
Também foi neste período que a maioria das suas atrocidades o fizeram abominável. Vlad III foi forçado a fugir para Transilvânia de novo em 1462 , depois de outra invasão Turca.
A sua esposa atirou-se da torre do castelo, preferiu isto a ser levadas pelos Turcos.
Vlad pediu ajuda ao rei, mas em vez disso tornou-o prisioneiro durante doze anos. A sua prisão foi aparentemente agradável, pois aos poucos fora conquistando o rei novamente, e até conheceu e casou com uma donzela da família real. Segundo alguns historiadores, a irmã do próprio rei. Enquanto isso, o irmão de Vlad III, Radu, assumiu trono de Valáquia, com a ajuda dos turcos.
Em 1474, Vlad III tentou de novo retomar o trono. Ajudado pelo príncipe Stephen Bathory da Transilvânia, invadiu a Valáquia. O seu irmão, Radu, tinha morrido alguns anos antes e tinha sido sucedido por outro Turco, Basarab o Velho. Quando os soldados de Vlad III se aproximaram, Basarab e seus partidários fugiram e Vlad III assumiu finalmente o trono.
Mas logo depois, os seus homens abandonaram-no, deixando-o numa situação difícil. Teve que deixar um exército de 4 mil homens invadir a Valáquia pois o seu exército não tinha forças suficientes para lutar, porém com as poucas que lhe restavam lutou até à morte.
Uns dizem que morreu com bravura, como um herói. Mas a mais plausível seria que ele abandonou o exército para se infiltrar no inimigo, tendo sido descoberto e morto pelos seus próprios homens. A cabeça foi mandada para Constantinopla onde o Imperador espetou num pau e a mostrou ao povo dizendo que o torturador estava morto.
Foi enterrado em Snagov, um mosteiro localizado perto de Bucharest. Sem dúvida, Vlad III foi uma das pessoas mais diabólicas e sanguinárias do seu tempo.
Lendo a sua história apresenta-se como um herói para muitos, mas quando se começa a descobrir os seus feitos, desde prisões, assassinatos a canibalismo surge-nos como figura vampiresca nos livros de ficção.
Conta-se que no meio da sua mesa de jantar havia um enorme espeto, onde colocava um soldado inimigo vivo e o começava a comer aos pedaços, ouvindo os gritos como musica. Ou quando punha os seus inimigos de costas e lhes enfiava uma estaca no ânus, o sangue escorria para o cálice.
Uma outra vez convidou todos os mendigos de sua cidade para um jantar e enquanto todos se divertiam ateou fogo à sala, jantando noutra enquanto assistia aos corpos dos inocentes desfazendo-se em cinzas.
A primeira pessoa a usar Drácula como um vampiro foi o escritor Bram Stocker. De facto, o personagem de Drácula, escrito por Stocker, parece-se mais com um anjo quando se compara ao verdadeiro.
Enquanto que o Drácula de Stocker matava as suas vítimas ocasionalmente, na vida real, Drácula, dizimava cidades inteiras.
Esta época parece ter sido cruel. Torturas de uma forma ou outra, eram utilizadas como castigo pelos crimes e infracções morais, mas também para extrair "confissões" de suspeitos.
As pessoas eram executadas com muita crueldade; cozidas e queimadas vivas, despedaçadas pelos cavalos... O comportamento de Vlad valeu-lhe o sobrenome deTepes (Empalador).
A morte pela perfuração foi uma forma de execução que Vlad III usava com mais frequência. As estacas eram bem arredondadas ou geométricas, não afiadas, e besuntavam-nas com óleo. Quando a vítima era perfurada, geralmente pelo ânus, os outros órgãos eram deslocados, sem destruir, para que lhes prolongasse mais a vida numa profunda agonia. Os corpos eram deixados empalados durante meses . Vlad tinha centenas, às vezes milhares de pessoas executadas ao mesmo tempo.
Um relatório diz que os soldados Turcos que invadiam aquelas terras, voltavam para trás, horrorizados quando viam os milhares de corpos decompondo-se nas estacas ao longo da margem do rio.
Num outro relatório, indica que em 1460 Vlad teve dez mil pessoas perfuradas ao mesmo tempo na cidade de Sibiu na Transilvânia, onde ele viveu. Outro dizia que ele tinha sacrificado trinta mil comerciantes e nobres na cidade de Brasov. Uma das imagens mais horríveis mostrando como Vlad festejava a contagem das pessoas na estaca, contorcendo-se de dôr até à morte. O empalamento não foi a única forma de execução e tortura usados por Vlad III. Desde pregos espetados nas diversas partes do corpo, braços e pernas decepados, cegarem, orelhas e narizes cortados, órgãos sexuais nas mulheres mutilados, foram algumas das práticas utilizadas pelo sanguinário Vlad. Qualquer pessoa era sujeita a tortura e morte. Muitas das atrocidades foram aparentemente tentativas de obrigar o seu código moral a reger os cidadãos da Valáquia. Os preguiçosos, sem castidade (especialmente mulheres), mentirosos, sem escrúpulos nos negócios (ou mesmo estar sob suspeita) eram sempre executados. Leva-nos a crer que ele tivesse a necessidade de justificar os seus actos, e em alguns casos, homens, mulheres e crianças, foram torturados inocentes.
É de suspeitar tanta crueldade, muitas destas histórias apoiam-se em factos pouco verídicos. Muitos destes contos tiveram origem na Alemanha, Rússia e Turquia. Fontes que sem dúvida, exageraram a crueldade de Vlad.
Os seus amigos retratavam-no como um monstro que chacinava inocentes com alegria, enquanto que outros mais simpáticos retratavam-no tão cruel como justo, que era obrigado a utilizar métodos extremos para controlar a corrupção e imoralidade. Os historiadores acordaram, no entanto, que muitos dos eventos acima narrados realmente aconteceram.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Com a Geração À Rasca

terça-feira, 22 de março de 2011

ASSIM SE VÊ A FORÇA DO FCP

domingo, 20 de março de 2011

A LIÇÃO DO REI

Só nos falta unirmo-nos de novo à Monarquia.
De Maçonaria estamos nós fartos.
E viva o Rei.

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O ABSURDO



A humanidade tem de gerar energia suficiente para satisfazer o seu bem-estar. Esta afirmação, que nada tem de especial, inclui o conceito de estar bem mesmo quando, para gerar essa energia, se põe em risco a própria humanidade.
A argumentação é sempre a mesma. Foram tomadas todas as medidas de segurança e ficou comprovado que o colapso é impossível. Já se tinha dito o mesmo quando um simples iceberg tratou de realizar uma impossibilidade, ou a fusão de Chernobyl demonstrou que só é impossível o que ainda não aconteceu.
O Japão martirizado pelo abanão e pela água está a beira de voltar a lembrar gerações de má-formações, desta vez não provocadas pelo delírio bélico mas antes pelo modelo de bem-estar. Oxalá não, que aquele povo não merece tanta provação.
A Alemanha já anunciou que irá encerrar as suas centrais com mais de trinta anos (presume-se que as outras não porque, dizem eles, são seguras). Esperar-se-ia o mesmo em França e em Espanha mas as notícias não chegam.

"A LÓGICA DO CÃO"



A razão de um cão ter tantos amigos, deve-se ao facto de ele abanar o rabo, em vez da língua !!!...

(Anónimo)

Não há nenhum psiquiatra no mundo que obtenha um resultado tão bom, como o que obtém um cão ao lamber a cara do dono...

(Ben Williams)

O cão, é o único ser no mundo, que gosta mais de si, do que dele próprio !!!...

(Anónimo)

Se apanhar um cão faminto e lhe der de comer, este não o morde; eis aqui a principal diferença entre o cão e o homem...

(Mark Twain)


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É mesmo para SORRIR ...

terça-feira, 15 de março de 2011

OS GATOS


Quando as populações humanas deixaram de ser nómadas, a vida passou a depender substancialmente da agricultura.

"A produção e armazenamento de cereais, porém, acabou por atrair roedores. Foi nesse momento que os gatos vieram a fazer parte do quotidiano do ser humano. Por possuírem um forte instinto caçador, esses animais espontâneamente passaram a viver nas cidades e exerciam uma importante função na sociedade: eliminar os ratos, que invadiam os silos de cereais e outros lugares onde eram armazenados os alimentos.
Registos encontrados no Egipto, como gravuras, pinturas e estátuas de gatos, indicam que a relação desse animal com os egípcios.
Elementos encontradas em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram venerados e considerados animais sagrados. Bastet ,Bast ou Fastet, a deusa da fertilidade e da felicidade, considerada benfeitora e protectora do homem, era representada na forma de uma mulher com a cabeça de um gato e frequentemente figurava acompanhada de vários outros gatos ao seu redor.
O amor deste povo por estes felinos era tão intenso que a exportação punia com pena de morte quem se aventurasse a fazê-lo ou quem os matasse e se por acaso o animal morresse naturalmente os seus donos tinham que usar trajes de luto. Não tardou para que alguns animais fossem clandestinamente transportados para outros territórios, fazendo com que a popularidade dos gatos aumentasse. Ao chegarem à Pérsia antiga, também passaram a ser venerados e havia a crença de que, quando maltratados, corria-se o risco de estar maltratando um espírito amigo, criado especialmente para fazer companhia ao homem durante sua passagem na Terra. Desse modo, ao prejudicar um gato, o homem estaria atingindo-se a si mesmo.
Nota: A estatueta acima representada de um gato, feita no Antigo Egipto, representa a deusa Bastet, em exposição no Museu do Louvre.

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segunda-feira, 14 de março de 2011

Solução para que o nosso País saia da Crise

Não é difícil tirar este nosso país da crise mortal em que se encontra. Eis "A" solução.
Será que toda esta nossa classe política bem como gestores e afins estão decididos a mudar de rumo do país, para o bem de quem neles votou ou foi obrigado a servir???
Ver+ ...

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domingo, 13 de março de 2011

Soneto de José Régio

Soneto (quase inédito), escrito em 1969 no dia de uma reunião de antigos alunos.

Tão actual então, como hoje..


Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.

Em memória de Aurélio Cunha Bengala

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sábado, 12 de março de 2011

"NOTA DA AUTORA"



Deveria, talvez, quando pensei em fazer renascer o Xukalho apresentar-vos este texto como prólogo. Fui escrevendo, fui editando e senti essa lacuna e como reza o ditado “…que mais vale tarde do que nunca…” aqui vão os objectivos a que se propõe o mesmo:
Pretende o Xukalho, badalar, mexer, trazer das trevas para a luz do dia, certos temas passivos de discussão que poderão não só ser conversados à mesa de um café mas também com os nossos filhos. Temas não só pertencentes a um passado remoto mas que estão vivos no presente e que a cada dia que passa se transportam para o futuro nas asas do tempo.
Não me arvoro em jornalista nem com pretensões a tal, limito-me a deixar deslizar a minha pena, que neste caso se traduz nas teclas dum computador, ao sabor de temas que na minha humilde opinião poderão ser matéria agradável deste passatempo.
Não será só um espaço fastidioso esta minha/vossa página, será animada também por poemas e anedotas...e o que mais adiante se verá...penso que um bocadinho de "suspense", arrebita a curiosidade e quem não é curioso, quem é?

Deolinda, o grupo que dá voz à "geração à rasca"

A banda Deolinda, cuja música "Parva que sou" expressa o desalento dos jovens "quinhentoseuristas", precários e desempregados, solidarizou-se com o protesto da "geração à rasca", transmitindo através do Facebook que vai estar presente "em consciência".

Os elementos do grupo, que se encontram a caminho da Galiza, onde vão dar um concerto, registaram as movimentações que já aconteciam cerca das 14:00 na Praça da Batalha (Porto), na sua página do Facebook, e prometeram estar com os manifestantes "em consciência".

"Não podemos estar presentes fisicamente, mas estamos em consciência", escreveram, no Facebook, num comentário elogiado por vários cibernautas.

"Deolinda, a voz desta geração que se faz ouvir num país de surdos!!!!", aplaudiu um cibernauta.Um outro comentário, vindo da Galiza, transmitia a expetativa desta região espanhola: "Bem vindos à Galiza, estamos à vossa espera numa casa ao lado".

Milhares de pessoas estavam, cerca das 15:30, concentradas no Porto e em Lisboa, para mostrar a indignação dos "desempregados, "quinhentoseuristas" e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal".

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