O XUKALHO

Blogue para "axukalhar" as memórias...e não só.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

ESPALHEMOS PELOS QUATRO CANTOS DO MUNDO

Não nos podemos calar, espalhemos por todos os sítios onde passemos, pela nossa família, pelos nossos amigos e inimigos, todos juntos elevemos a nossa voz e gritemos bem alto com orgulho, VIVA PORTUGAL.

Etiquetas:

domingo, 24 de julho de 2011

IMPRESSIONANTE

A travessia, a nado, de um estreito de águas tumultuosas de 2,5 kms por um rebanho de 3.000 renas, guiadas por uma jovem norueguesa, na região do Polo Norte.

Etiquetas:

quinta-feira, 21 de julho de 2011

MOÇAMBIQUE


Os paraísos servem-nos para esquecer que o resto do mundo existe ou para nos lembrar que o mundo pode ser um lugar melhor? Depois de uma semana em Moçambique, onde visitei Maputo e as belas ilhas do Bazaruto e de Santa Carolina, regressei de África com a sensação de ter visitado uma outra face da terra. Por mais filmes que se vejam, mais livros que se leiam, por mais documentários e notícias que nos passem debaixo dos olhos, África só pode ser absorvida, entendida e sentida in loco, com as suas cores e os seus cheiros, a sua beleza e a sua miséria, a sua música e a sua magia, a sua imensidão e as suas gentes. Foi preciso ir a África para finalmente perceber a nostalgia incurável, qual malária do coração, dos que lá nasceram, cresceram ou viveram, e que a descolonização obrigou a uma partida forçada. O que mais me tocou em Moçambique foi o povo moçambicano: educado, afável, tranquilo, feliz. Apesar da miséria, apesar da fome, apesar das doenças, apesar de tudo. África é um continente sem filtro; tudo se vive à flor da pele e em carne viva. E tudo é brutal, seja o belo ou o horrendo. Mas os moçambicanos possuem uma doçura que deve ser só deles e que me conquistou para sempre. Viajei para lá contente e regressei feliz. Fui leve e voltei ainda mais leve.
À parte do clássico episódio da intoxicação alimentar, tive uma viagem de sonho, não só pela beleza de tudo o que vi, pela forma como fui tratada. Os empregados do Pestana Lodge no Bazaruto já sabiam o meu nome desde o segundo dia e quando foi preciso tratar da maleita, fizeram-me canja, maçã cozida e não descansaram enquanto não me viram outra vez com cores na cara. Ora este tipo de atenção não está incluído naquilo a que chamamos serviço de luxo. Um calor genuíno fez-me pensar como nos relacionamos com os outros, independentemente daquilo que eles nos possam dar em troca. Uma atitude generosa gera quase sempre generosidade do outro lado. A paz puxa a paz, a bonomia puxa a bonomia, a empatia gera empatia.
Não sei quando voltarei a África nem sequer se o que lá vivi perdurará na minha existência, mas tenho a certeza de que aprendi mais do que penso, de que vi mais do que acredito ter visto e de que guardei mais do que agora me lembro. O que eu sei é que me ficou na pele aquela forma de ser e de estar moçambicana, os sorrisos que dão a volta à cara toda, as músicas entoadas nas carrinhas de caixa aberta que atravessam a cidade ao fim-de-semana com dezenas de homens e mulheres a caminho de um casamento, a alegria natural e espontânea que nunca pode ser fingida nem fabricada. Há muito amor em Moçambique. Muito amor e muito prazer, apesar da fome, apesar da miséria, apesar de tudo.

Crónica de Margarida Rebelo Pinto

HISTÓRIA DE PORTUGAL MUITO RESUMIDA


Tudo começou com um tal Henriques que não se dava bem com a mãe e acabou por se vingar na pandilha de mauritanos que vivia do outro lado do Tejo.
Para piorar ainda mais as coisas, decidiu casar com uma espanhola qualquer e não teve muito tempo para lhe desfrutar do salero porque a tipa apanhou uma camada de peste negra e morreu.
Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso era rei, bateu também as botas e foi desta para melhor. Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada, apareceu um tal João que, ajudado por um amigo de longa data que era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a enformar pão e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho que era dado aos desportos náuticos.
De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão com escalas no Funchal, Salvador, Luanda, Lourenço Marques, Ormuz, Calecute, Malaca, Timor e Macau. Quando a coisa deu para o torto, ficou nas lonas, só com um pacote de pimenta para recordação e resolveu ir afogar as mágoas, provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de estalo.
Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou de tomar conta do estaminé até chegar outro João que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos. Com conventos a mais e dinheiro a menos, as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar numa manhã de Novembro. Muita coisa se partiu. Mas sem gravidade porque, passado pouco tempo, já estava tudo arranjado outra vez, graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para o bricolage e não era mau tipo apesar das perucas um bocado amaricadas. Foi por essa altura que o Napoleão nos bateu à porta a perguntar se podia ficar com isto. Levou com os pés dos ingleses que queriam o mesmo.
Outro João tinha dois filhos e queria pôr o Pedro a brincar com o irmão mais novo, o Miguel, mas este teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios. A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa e foi por isso que um Carlos anafado levou um tiro nos coiratos quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço. O pessoal assustou-se com o barulho, escondeu-se num buraco e vieram os republicanos que meteram isto numa guerra onde ninguém nos queria.
Na Flandres levámos tiros que fartou disparados por alemães. Ao intervalo, já perdíamos por muitos mas o desafio não chegou ao fim porque uma Senhora vestida de branco apareceu a flutuar por cima de uma azinheira e três pastores deram primeiro em doidos, depois em mortos e mais tarde em beatos. Se não fosse por um velhote das Beiras, a confusão tinha continuado mas, felizmente, não continuou e Angola continuava a ser nossa mesmo que andassem para aí a espalhar boatos.
Comunistas dum camandro!

Tanto insistiram que o velhote se mandou do cadeirão abaixo e houve tamanha rebaldaria que foi preciso pôr um chaimite e um molho de cravos em cima do assunto.

Depois parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel que nos pôs na Europa e ainda teve tempo para transformar uma lixeira numa exposição mundial e mamar uma seca da Grécia na final do futebol. E o Cavaco ? O Cavaco foi com o Pai Natal e o palhaço no comboio ao circo... E depois já vocês conhecem a história toda, perdido o Ultramar metemo-nos na toca da Europa e pedimos asilo à CEE que depois mudou para U.E. (União Europeia) que mandou para cá uma fortuna que não soubemos administrar, pois o dinheiro foi parar a bolsos de malandros e vigaristas. E depois de vários des…governos eis que surge um dirigido por um tal de nome grego, que se viu metido em truques golpistas, e isto caiu na bancarrota, e lá fomos pedir "batatinhas" ao FMI (um banco que resolve os problemas dos pobres países aflitos) ....Depois apareceu um tal de Coelho que deu Passos para pôr fim à rebaldaria, e lá se foi outra vez para eleições cujo resultado fez cair o tal grego, que ficou pior que estragado e agora diz que não quer jogar mais aos "policias e ladrões" e vai descansar para a Caparica por largos anos.

AGORA TEMOS QUE PENAR PARA PAGAR O QUE DEVEMOS AO TAL DE FMI E ISTO VAI FICAR NEGRO. SÓ NOS RESTA AGUARDAR SE O TAL DE COELHO VIRAR EM CAÇADOR E COMEÇAR A DAR UNS TIROS NOS "PATRIOTAS" QUE INFESTAM ESTE TORRÃOZINHO À BEIRA-MAR PLANTADO E NOS "ENTRETANTOS" TEMOS MUITO QUE REZAR À TAL SENHORA DE BRANCO QUE APARECEU NUMA AZINHEIRA, PARA NOS AJUDAR A SAIR DESTA ENCRENCA !!!

VIVA PORTUGAL

Etiquetas: