O XUKALHO

Blogue para "axukalhar" as memórias...e não só.

quarta-feira, 5 de março de 2014

AMOR É ....???

domingo, 4 de agosto de 2013

Vladimir Putin sobre as Minorias

Vladimir Putin, Presidente da Rússia, falando à DUMA (Parlamento Russo) fez o seguinte discurso sobre as situações de tensão que se dão com as minorias na Rússia:

"Na Rússia vivem Russos. Qualquer minoria, seja ela donde for, que queira viver, trabalhar e comer na Rússia, deverá falar Russo e deverá respeitar as leis Russas. Se preferirem a Lei Sharia, então avisamo-los para irem para os países onde essa seja a lei estatal.

A Rússia não tem necessidade de minorias. As minorias é que necessitam da Rússia, e nós não lhes concederemos privilégios especiais, nem tencionamos mudar as nossas leis para ir ao encontro dos seus desejos, não importando quão alto gritarem "discriminação". Será melhor que aprendamos com os suicídios da América, Inglaterra, Holanda e França, se quisermos sobreviver como nação. Os costumes e tradições Russas não são compatíveis com a falta de cultura ou os modos primitivos da maior parte das minorias.

Quando este honorável corpo legislativo pensar em criar novas leis, deverá ter
em mente em primeiro lugar os interesses nacionais, atendendo que as minorias não são Russas.

Os políticos na DUMA prestaram a Putin uma estrondosa ovação, de pé, durante 5 minutos...

04 fevereiro 2013

Etiquetas: ,

quarta-feira, 5 de junho de 2013

ESTA SEMANA NÃO COMPRE O EXPRESSO!*


ESTA SEMANA NÃO COMPRE O EXPRESSO!*

Quando essa "gentinha" começar a sentir a quebra nas vendas, talvez aprenda
a ser mais sensato nas suas opiniões... Cada um defende-se com as armas que
tem e podem crer que *esta* é muito poderosa!
Carta enviada ao Expresso , que o Expresso não publicou.

Aposentados, pensionistas e reformados - A nossa história não acaba assim!

Texto de uma carta enviada pela APRE! ao Expresso e que não foi publicada
(recebido por mail, através da direcção da Associação).
Os aposentados, pensionistas e reformados têm uma história, da qual se
devem orgulhar. (.......) 

Com efeito, os actuais pensionistas portugueses nasceram antes, durante ou
pouco depois da 2ª Guerra Mundial, numa sociedade essencialmente agrícola,
com um elevadíssimo índice de analfabetismo. Mais tarde enfrentaram uma
guerra colonial, em 4 frentes:  Angola, Moçambique, Guiné e Timor. Quis o
destino que a nossa vida fosse consumida a implantar a democracia, a
realizar a descolonização, a construir a sociedade industrial e depois a
sociedade de serviços; a transformar o analfabetismo em conhecimento e
ciência, substituindo os quartéis militares por universidades e
politécnicos, dispersos pelo país. O prémio de todo o nosso esforço parecia
estar na adesão à então CEE, actual União Europeia, com uma tal energia e
entusiasmo que integrámos o pelotão da frente da moeda única, o euro.

Quando hoje se diz que a actual geração jovem do país é a melhor preparada
de sempre, está-se a dizer que nunca antes os pais preparam a sociedade e
investiram tanto nos filhos, para lhes dar um futuro que os próprios pais
não tiveram.

Quando os jovens se queixam de pagar impostos e a segurança social para
pagarem as pensões dos actuais pensionistas, esquecem-se que os pais podiam
não ter investido neles e egoisticamente terem poupando para a sua reforma.

Quando hoje uns senhores de ideologia liberal dizem que o Estado não produz
riqueza para pagar as reformas, estão a dizer que não querem pagar impostos
para gente que não produz, constituindo uma espécie de resíduo social,
esquecendo-se dos benefícios que usufruem, em consequência das
transformações sociais que levamos a efeito.

Quando hoje se diz que para atingir as metas orçamentais impostas pela
TROIKA, sob caução do Governo, tem de se cortar na despesa social,
esquecem-se que a despesa social e os vínculos legalmente constituídos já
existiam quando tomaram a decisão de atingir tais metas. Governantes sérios
e honestos não podem decidir e assumir compromissos com terceiros que não
possam cumprir. Os governantes não são proprietários do poder, desses
tratámos nós, os governos governam em nome do povo. (.......)


É lamentável a máquina que está montada na comunicação social contra os
reformados, pobres ou da classe média. Jornalistas, analistas e
comentadores apelando a cortes sobre cortes, achincalhando a Constituição
(que também já existia antes de assumirem compromissos irrealistas),
implorando à sua violação, esquecem-se que estão a «cavar a sua própria
sepultura». Um Estado, integrado na União Europeia, é obrigado a agir de
boa fé, como uma pessoa de bem. Um Estado que agora viola princípios e
desrespeita direitos, passa a violar sempre e a desrespeitar sempre que
isso lhe convém.

Nós não admitiremos que governantes inexperientes, idealistas e
manipuladores políticos desrespeitem os nossos direitos, conquistados ao
longo duma vida de trabalho e de transformação social. Seremos coerentes
com a nossa história, seria triste, muito triste, se ela acabasse assim.

Maria do Rosário Gama, Presidente da Direcção da Apre!

Carlos Frade, Presidente do Conselho Fiscal da Apre!

sábado, 1 de junho de 2013

APRe! : Povos Unidos

APRe! : Povos Unidos: A APRe! na manifestação de Lisboa

domingo, 26 de maio de 2013

Viagem a Coimbra e Nazare

terça-feira, 14 de maio de 2013

Prós e Contras (XI) de 13 Mai 2013 - RTP Play - RTP

Prós e Contras (XI) de 13 Mai 2013 - RTP Play - RTP

terça-feira, 12 de março de 2013

Manifesto pela Democratização do Regime


Manifesto pela Democratização do Regime

A tragédia social, económica e financeira a que vários governos conduziram Portugal interpela a consciência dos portugueses no sentido de porem em causa os partidos políticos que, nos últimos vinte anos, criaram uma classe que governa o País sem grandeza, sem ética e sem sentido de Estado, dificultando a participação democrática dos cidadãos e impedindo que o sistema político permita o aparecimento de verdadeiras alternativas.
Neste quadro, a rotação no poder não tem servido os interesses do Povo. Ela serve sobretudo para esconder a realidade, desperdiçando a força anímica e a capacidade de trabalho dos portugueses, bem como as diversas oportunidades de desenvolvimento que o País tem tido, como aconteceu com muitos dos apoios recebidos da União Europeia.
A obsessão do poder pelo poder, a inexperiência governativa e a impreparação das juventudes partidárias que, com inusitada facilidade e sem experiência profissional ou percurso cívico, chegam ao topo do poder político, servem essencialmente objectivos e interesses restritos, nacionais e internacionais, daqueles que utilizam o Estado para os seus próprios fins.
O factor trabalho e a prosperidade das pessoas e das famílias, base do progresso da Nação, são constantemente postos em causa pela austeridade sem desígnio e pelos sacrifícios impostos aos trabalhadores, como se fossem eles, e não os dirigentes, os responsáveis pelo desgoverno do Estado e pelo endividamento excessivo a que sucessivos governos conduziram Portugal.
Como se isso não bastasse, o poder político enveredou pela afronta de culpar os portugueses, procurando constantemente dividi-los: os mais novos contra os mais velhos, os empregados contra os desempregados, os funcionários públicos contra os trabalhadores do sector privado.
A Assembleia da República, sede da democracia, desacreditou-se, com os deputados a serem escolhidos, não pelos eleitores, mas pelas direcções partidárias, que colocam muitas vezes os seus próprios interesses acima dos interesses da Nação. A Assembleia da República representa hoje sobretudo – com honrosas excepções – um emprego garantido, conseguido por anos de subserviência às direcções partidárias e de onde desapareceu a vontade de ajuizar e de controlar os actos dos governos.
A Nação portuguesa encontra-se em desespero e sob vigilância internacional. Governos sem ideias, sem convicções, sem sabedoria nem estratégia para o progresso do País, colocaram os portugueses numa situação de falência, sem esperança, rumo ou confiança. O Estado Social está a desmoronar-se, mais do que a racionalizar-se, deixando em angústia crescente centenas de milhares de desempregados e de novos pobres. 
E não é apenas o presente que está em desagregação. É simultaneamente o futuro de dezenas de milhares de jovens sem emprego ou com salários que não permitem lançar um projecto de vida. 
Só por incompetência partidária e governativa se pode afirmar que os portugueses têm vivido acima das suas posses -como se as posses de milhões de famílias que recebem menos de mil euros por mês fosse o problema- ou que não existem alternativas aos sacrifícios exagerados impostos aos mais pobres e à classe média.
É urgente mudar Portugal, dando conteúdo positivo à revolta e à crescente indignação dos portugueses. As grandes manifestações já realizadas mostraram de forma inequívoca o que milhões de portugueses pensam do sistema político e da nomenclatura governativa.
Há uma diferença dramática entre os políticos que pensam na próxima geração e os que pensam sobretudo na próxima eleição. A sociedade portuguesa tem naturalmente respeito pelas figuras políticas e pelos partidos que foram determinantes no regresso do País a um Estado de Direito Democrático. E pelos políticos que, com visão, souberam recolocar Portugal na Europa.
O que está hoje em causa já não é a opção pela democracia, mas torná-la efectiva e participada. Já não está em causa aderir à Europa, mas participar no relançamento do projecto europeu. Não está em causa governar, mas corrigir um rumo que nos conduziu à actual crise e realizar as mudanças que isso implica.
Todavia, nada será possível sem um processo de reformas profundas no Estado e na economia, reformas cujos obstáculos estão, em primeiro lugar, nos interesses de uma classe política instalada e na promiscuidade entre o poder político e os interesses financeiros.
Impõe-se uma ruptura, que a nosso ver passa por três passos fundamentais: 
- Em primeiro lugar, por leis eleitorais transparentes e democráticas que viabilizem eleições primárias abertas aos cidadãos na escolha dos candidatos a todos os cargos políticos;
- Em segundo lugar, pela abertura da possibilidade de apresentação de listas nominais, de cidadãos, em eleições para a Assembleia da República. Igualmente, tornando obrigatório o voto nominal nas listas partidárias;
- Em terceiro lugar, é fundamental garantir a igualdade de condições no financiamento das campanhas eleitorais. O actual sistema assegura, através de fundos públicos, um financiamento das campanhas eleitorais que contribui para a promoção de políticos incompetentes e a consequente perpetuação do sistema.

Esta ruptura visa um objectivo nacional, que todos os sectores da sociedade podem e devem apoiar. Alterar o sistema político elimina o pior dos males que afecta a democracia portuguesa. Se há matéria que justifica a união de todos os portugueses, dando conteúdo às manifestações de indignação que têm reclamado a mudança, é precisamente a democratização do sistema político.
É urgente reivindicar este objectivo nacional com firmeza, exigindo de todos os partidos a legislação necessária. Queremos que eles assumam este dever patriótico e tenham a coragem de –para o efeito– se entenderem. Ou então que submetam a Referendo Nacional estas reformas que propomos e que não queiram assumir. Os portugueses saberão entender o desafio e pronunciar-se responsavelmente. 
Entretanto, os signatários comprometem-se a lançar um movimento, aberto a todas as correntes de opinião, que terá como objectivo fazer aprovar no Parlamento novas leis eleitorais e do financiamento das campanhas eleitorais.
A Pátria Portuguesa corre perigo. É urgente dar conteúdo político e democrático ao sentimento de revolta dos portugueses. A solução passa obrigatoriamente pelo fim da concentração de todo o poder político nos partidos e na reconstrução de um regime verdadeiramente democrático.

sábado, 12 de janeiro de 2013

O Estado Social


http://youtu.be/58ZT9PeozzU

<object width="640" height="360"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/58ZT9PeozzU?hl=pt_PT&amp;version=3"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/58ZT9PeozzU?hl=pt_PT&amp;version=3" type="application/x-shockwave-flash" width="640" height="360" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object>

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

NATAL DE QUEM ?

NATAL  DE  QUEM?  
  
Mulheres atarefadas 
Tratam do bacalhau, 
Do peru, das rabanadas. 
 - Não esqueças o colorau, 
  O azeite e o bolo-rei ! 
  - Está bem, eu sei ! 
  - E as garrafas de vinho ? 
  - Já vão a caminho ! 
  - Oh mãe, estou pr'a ver 
  Que prendas vou ter. 
  Que prendas terei ? 
  - Não sei, não sei... 
  Num qualquer lado, 
  Esquecido, abandonado, 
  O Deus-Menino 
  Murmura baixinho:  
  - Então e Eu, 
    Toda a gente Me esqueceu ?  
  Senta-se a família 
  À volta da mesa. 
  Não há sinal da cruz, 
  Nem oração ou reza. 
  Tilintam copos e talheres. 
  Crianças, homens e mulheres 
  Em eufórico ambiente. 
  Lá fora tão frio, 
  Cá dentro tão quente ! 
  Algures esquecido, 
  Ouve-se Jesus dorido :  
  - Então e Eu, 
    Toda a gente Me esqueceu ?  
  Rasgam-se embrulhos, 
  Admiram-se as prendas, 
  Aumentam os barulhos 
  Com mais oferendas. 
  Amontoam-se sacos e papeis 
  Sem regras nem leis. 
  E Cristo Menino 
  A fazer beicinho :  
  - Então e Eu, 
    Toda a gente Me esqueceu ?  
  O sono está a chegar. 
  Tantos restos por mesa e chão ! 
  Cada um vai transportar 
  Bem-estar no coração. 
  A noite vai terminar 
  E o Menino, quase a chorar:  
  - Então e Eu, 
    Toda a gente Me esqueceu ?  
  Foi a festa do Meu Natal 
  E, do princípio ao fim, 
  Quem se lembrou de Mim ? 
  Não tive tecto nem afecto ! 
  Em tudo, tudo, eu medito 
  E pergunto no fechar da luz : 
  - Foi este o Natal de Jesus ?!!! 

  (João Coelho dos Santos - in Lágrima do Mar - 1996) 
  O meu mais belo poema de Natal